Descubra Tudo Sobre o Exame para Cinomose: Proteja a Saúde do Seu Melhor Amigo!

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Os danos neurológicos quase sempre reduzem sensivelmente a capacidade física dos cachorros. Os animais podem ter problemas de locomoção e mesmo para atividades simples, como subir ou descer de um sofá. Alguns pacientes necessitam de fisioterapia neurológica e ortopédica no longo prazo. Cães de porte médio e grande costumam superar a cinomose com mais rapidez e menos sequelas do que os pequenos. Entre os animais de raças pequenas, mesmo com diagnóstico rápido, o prognóstico é ruim em 80% dos casos. Os distúrbios causados no SNC pela cinomose podem se desenvolver também em cães que não apresentaram sinais sistêmicos da doença (não ficaram visivelmente doentes) e comprometer a coordenação geral, a visão e até mesmo o controle dos esfíncteres.


A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta cães, sendo causada pelo vírus da cinomose canina, um membro da família Paramyxoviridae. Essa patologia pode levar a sérias complicações, incluindo quadros respiratórios, neurológicos e gastrointestinais, e, se não tratada a tempo, pode resultar em morte. O exame para cinomose se torna, portanto, uma ferramenta essencial na medicina veterinária, não apenas para diagnosticar a doença em cães, mas também para implementar medidas eficazes de controle e prevenção. A identificação precoce da cinomose é crucial, especialmente em populações de cães que estão em risco elevado, como filhotes não vacinados e animais em abrigos. A realização do exame veterinário adequado permite não apenas a confirmação da infecção, mas também a aplicação de tratamentos adequados e a orientação sobre as vacinas, que são a melhor forma de proteção contra essa grave doença. Além disso, entender os métodos de diagnóstico e os sintomas associados à cinomose pode facilitar o atendimento veterinário e aumentar a conscientização entre os tutores de pets, contribuindo para a saúde e bem-estar dos animais.


Os testes sorológicos como ELISA e imunocromatográfico, que detectam anticorpos contra o vírus, são úteis apenas para animais não vacinados ou que tenham tido declínio dos anticorpos maternos. Logo, não discriminam vacinados daqueles expostos ou infectados, mas podem ser úteis como acompanhamento dos animais vacinados, determinando o momento de nova vacinação ou suscetibilidade. valor exame cinomose , dependendo da fase da doença e do tecido, essa sensibilidade pode ser bem mais baixa, levando a falsos negativos. A duração de imunidade dos animais vacinados tem sido tema de ampla discussão entre os pesquisadores no mundo todo. Muitas estudos demonstram que o tempo de duração de imunidade em cães devidamente imunizados pode chegar até mais de 5 anos. Alguns guias de vacinação defendem reforços a cada 3 anos ou de acordo com a queda da titulação sorológica.



Identificação da Cinomose


A identificação da cinomose começa com a observação dos sinais clínicos apresentados pelo animal. Sintomas comuns incluem febre, secreções nasais e oculares, tosse, diarreia, vômito, convulsões e alterações neurológicas. No entanto, a ausência desses sintomas não exclui a possibilidade da doença, uma vez que alguns cães podem ser portadores assintomáticos. Para um diagnóstico preciso, é fundamental que o veterinário realize um exame físico detalhado e colete informações sobre a história clínica do cão, incluindo dados de vacinação e exposição a outros animais doentes.



Exames Diagnósticos


O uso de células tronco tem sido utilizado com frequência na medicina veterinária, em especial em pacientes com cinomose. Contudo, necessita-se de mais estudos sobre sua indicação, aplicação e fase utilizada. A cinomose canina é causada por um vírus envelopado (CDV), que contém RNA como material genético e causa infecção em uma série de mamíferos, incluindo o cão doméstico. O CDV pertence ao gênero Morbilivirus, da família Paramyxoviridae, sendo próximo filogeneticamente ao vírus do sarampo humano. A cinomose é uma das doenças infecciosas mais relevantes na clínica de animais domésticos e é potencialmente fatal. Posteriormente, entre o oitavo e o nono dia de infecção ocorre disseminação para outros tecidos, epitelial e nervoso. Contudo, se o nível de produção de anticorpos for intermediário neste período ou se houver retardo em sua produção, o vírus poderá persistir em alguns tecidos como o nervoso, uveal e tegumentar (coxins).



O tempo estimado entre a infecção e a doença varia de 14 a 18 dias (tempo de incubação). Os sinais iniciais da cinomose canina compreendem febre aguda, níveis baixos de plaquetas e glóbulos brancos, podendo ser seguidos por anorexia, corrimento nasal e ocular. A única forma comprovada de prevenir a cinomose consiste em vacinar o cachorro contra a doença. Isto pode ocorrer quando a umidade que oferece o leite materno evita que a vacina faça efeito e deixe os filhotes sem proteção. No entanto, os cachorros que correm um maior risco são os cachorros que~não foram vacinados contra a doença e os filhotes com menos de quatro meses. Os filhotes que ainda estão em lactância podem estar protegidos pela imunidade que lhes oferece o leite materno (se a mãe estiver vacinada), mas isto não significa que se devam ignorar as precauções.




O diagnóstico da cinomose pode ser realizado por meio de diferentes métodos laboratoriais. O exame sorológico, que detecta anticorpos contra o vírus da cinomose, é uma das abordagens mais comuns. Outra opção é a PCR (reação em cadeia da polimerase), que permite detectar o material genético do vírus em amostras biológicas, como sangue ou secreções respiratórias. A análise de urina e fluidos corporais também pode fornecer informações adicionais. A escolha do exame adequado varia de acordo com a apresentação clínica do animal e os recursos disponíveis no consultório veterinário.



Prevenção e Tratamento


A prevenção da cinomose é amplamente baseada na vacinação. Filhotes devem receber as vacinas a partir das seis semanas de idade, com reforço a cada três a quatro semanas até os quatro meses, seguidos por vacinas de reforço anualmente. Em cães já infectados, o tratamento é principalmente de suporte, visando aliviar os sintomas e prevenir complicações secundárias, uma vez que não existe um antiviral específico para eliminar o vírus da cinomose. Em casos de complicações neurológicas, pode-se considerar intervenções mais específicas, como o uso de anticonvulsivantes. Assim, a vacinação e o exame regular são fundamentais para manter os cães saudáveis e livres da cinomose.



Conclusão


O exame para cinomose é uma prática veterinária essencial que não apenas confirma a doença, mas também orienta sobre a melhor forma de manejo e prevenção. Ao promover pesquisas e exames regulares, os tutores contribuíram para a saúde de seus cães e ajudaram a controlar a propagação do vírus da cinomose na população animal. A educação sobre a importância da vacinação e a realização de exames periódicos deve ser uma prioridade para todos que cuidam de animais de estimação. A cinomose, apesar de ser uma doença séria, pode ser prevenível através de esforços contínuos em diagnóstico, educação e vacinação.


O Que é a Cinomose?


A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente os cães. Causada pelo *Canine Distemper Virus* (CDV), a cinomose pode levar a sérias complicações e tem uma taxa de mortalidade significativa. Os sintomas iniciais incluem *febre*, *secreção nasal*, e *tosse*, seguidos por manifestações mais graves, como problemas neurológicos e dermatológicos.

Transmissão do Vírus


O vírus da cinomose é transmitido principalmente pelo ar, através de *gotículas respiratórias* de animais infectados. Cães não vacinados são especialmente vulneráveis. Além disso, o vírus pode ser encontrado em fluidos corporais, como *saliva*, *urina* e *fezes*, aumentando a probabilidade de contágio em ambientes superlotados, como abrigos e canis.

Diagnóstico da Cinomose


O diagnóstico da cinomose envolve uma avaliação clínica cuidadosa e, muitas vezes, testes laboratoriais específicos. Veterinários procuram por sinais clínicos típicos e podem utilizar exames como o *teste de PCR* para detectar a presença do vírus. A *história vacinal* do animal é crucial, já que a vacinação é a principal forma de prevenção.

Prevenção e Vacinação


A prevenção da cinomose é feita principalmente através da *vacinação*. O esquema vacinal deve ser iniciado em filhotes a partir das 6 a 8 semanas de idade, com reforços a cada 3 a 4 semanas até os 16 semanas. Além da vacinação, é importante evitar o contato com cães desconhecidos e ambientes que possam estar contaminados, principalmente em áreas com surtos da doença.

Tratamento e Cuidados de Suporte


O tratamento da cinomose é essencialmente de *suporte*, uma vez que não existe um antiviral específico para a doença. Cuidados incluem a administração de *fluídos*, suporte nutricional, e controle de sintomas, como a *febre* e a *tosse*. Em casos mais severos, intervenções podem ser necessárias para lidar com complicações, como convulsões e infecções secundárias.

Convivendo com Cães Recuperados


Cães que sobrevivem à cinomose podem permanecer com sequelas a longo prazo, principalmente neurológicas. É fundamental monitorar e oferecer um ambiente seguro e estimulante para esses animais. Reabilitação física e comportamental pode ser necessária, além de acompanhamento veterinário regular para garantir a melhor qualidade de vida possível.

Importância da Conscientização


A conscientização sobre a cinomose é crucial, não apenas para a saúde dos cães, mas também para a segurança de outras espécies, incluindo os humanos. Campanhas de educação sobre vacinação e cuidados preventivos podem ajudar a controlar a propagação do vírus. A comunidade deve ser informada sobre a gravidade da doença e a importância de manter os animais de estimação vacinados e saudáveis.

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